Aprenda com Wes Craven a ser o empreendedor serial que nunca morre, apenas se reinventa.
Dando continuidade à semana do Halloween, hoje vamos falar sobre o terror de estagnar — e a arte de transformar medo em movimento.
Se empreender fosse um filme de terror, Wes Craven seria o vilão que sobrevive a todos os finais. Enquanto muitos diretores ficaram presos em suas próprias fórmulas, ele surgia das cinzas com novas histórias, provando que a reinvenção é o verdadeiro poder por trás de qualquer sucesso duradouro.
Assim como Freddy Krueger e Ghostface, o empreendedor serial nunca morre — apenas muda de máscara, aprende com os erros e volta mais forte.
Então, neste artigo, você vai descobrir como se reinventar nos negócios seguindo os passos de quem transformou o medo em arte — e o fracasso em bilheteria.
O que é um Empreendedor Serial?
Um empreendedor serial, também chamado de serial entrepreneur, é aquele que não se contenta em criar apenas uma empresa — ele transforma ideias em múltiplos negócios, conectando aprendizados de cada jornada para impulsionar a próxima.
Ou seja, diferente do empreendedor comum, ele vive em constante movimento. Em outras palavras, ele enxerga cada negócio como um capítulo de uma história maior — um laboratório vivo onde erros viram experiência e o fracasso, combustível para a próxima criação.

Características do Empreendedor Serial
Os empreendedores em série enxergam o mundo como um set de filmagem infinito, onde cada projeto é apenas uma cena de algo maior. Portanto, eles vivem de recomeços, riscos e descobertas constantes.
Características necessárias:
- Curiosidade e insatisfação crônica
- Capacidade de reciclar aprendizados
- Coragem de encerrar ciclos
- Foco em inovação e escalabilidade
- Alto apetite por risco
Como num bom filme, o empresário múltiplo nunca espera os créditos — pois já está escrevendo a próxima sequência.
Qual das Características não Se Enquadra ao Perfil do Empreendedor Serial?
Embora um multiempreendedor admire a constância, ele jamais se deixa aprisionar por ela. Pois, o que mata a inovação é o apego ao que já deu certo — o medo de virar a página.
Características desnecessárias:
- Zona de conforto
- Medo de recomeçar
- Apego emocional a um projeto
- Falta de curiosidade
- Resistência à mudança
Se você tem uma dessas características, parabéns — você não seria o Wes Craven do empreendedorismo. Mas continue lendo, porque é justamente nas viradas inesperadas, como as que Craven criou em seus filmes, que nascem as histórias mais memoráveis — e os empreendedores que nunca morrem.
Wes Craven — O Empreendedor Serial do Terror

Wes Craven (1939–2015) foi um dos grandes mestres do cinema e, de certo modo, um verdadeiro empreendedor serial dentro da indústria do medo. Formado em filosofia e escrita, começou como professor antes de mergulhar no universo do cinema, onde aprendeu cada etapa do processo — da edição ao roteiro.
Sua estreia, Aniversário Macabro (1972), e o Quadrilha de Sádicos (1977), foram filmes de baixo orçamento, mas cheios de criatividade e ousadia. Com eles, Wes inaugurou uma era de inovação no terror, transformando limitações em poder de reinvenção.
Em outras palavras, de mensageiro em Nova York a mestre do horror, Craven fez da inovação no terror sua verdadeira assinatura, como veremos abaixo.
O Aniversário Macabro e o nascimento do empreendedorismo
Na fase inicial de sua carreira, Wes Craven começou editando filmes adultos para Sean Cunningham — o futuro criador de Sexta-Feira 13. Juntos, produziram A Última Casa à Esquerda (1972), um experimento brutal e revolucionário.
Craven, que mal conhecia o gênero de horror, ousou justamente por isso: ignorava as “regras do terror”, pois mais do chocar, o filme A Última Casa à Esquerda não diz ao público como se sentir, apenas expõe a brutalidade dos fatos com uma frieza quase documental.
Ele não julgava — apenas mostrava. E, por não conhecer as fronteiras do terror como os limites morais, a censura explícita e a obrigação de punir o mal no final, Wes acabou quebrando todos os tabus que existiam, criando uma obra tão real que parecia proibida até de ser assistida.
Outra coisa a se destacar é que, para inovar o terror, Craven não contava com grandes estúdios nem recursos abundantes — apenas coragem e criatividade. Logo, sua genialidade nasceu da escassez, não do luxo.
O resultado:
- Orçamento de produção: US$ 87.000
- Lucro: US$ 3.100.000
- Status: Clássico cult do terror independente
Fonte: the-numbers.com
Foi assim que, com baixo orçamento e uma assustadoramente ousadia, Craven inaugurou uma nova era do medo — sem saber que estava apenas começando a fazer história.
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O empreendedor que não dorme
No começo dos anos 1980, o terror já parecia cansado: os mesmos assassinos mascarados, como Michael Myers e Leatherface, os mesmos gritos e a sensação de que o medo havia perdido a criatividade.
Foi então que Wes Craven acordou o gênero com um novo pesadelo, mais uma vez com um orçamento bizarramente baixo.
Inspirado por reportagens publicadas no Los Angeles Times nos anos 1970, Craven concebeu A Hora do Pesadelo, com o Freddy Krueger, a partir de casos reais de refugiados Hmong que, após fugirem da guerra no Sudeste Asiático, sofreram pesadelos tão intensos que se recusavam a dormir.
Se provando um empreendedor serial dentro do horror, ele mostrou que a mentalidade empreendedora não vive de repetir fórmulas, mas de romper com elas. Em outras palavras, o diretor criou um produto disruptivo — um vilão que não matava na vida real, e sim nos sonhos, onde ninguém podia se defender.
Essa inovação assombrosa não apenas reinventou o gênero, como abriu um novo mercado dentro do horror, gerando uma franquia de nove filmes, incluindo o remake de 2010 e o crossover Freddy vs. Jason.
Em suma, Freddy virou uma marca global — estampando brinquedos, quadrinhos e trilhas musicais, provando que até o medo pode ser monetizado.
Os Números do Pesadelo
- Orçamento: US$ 1.800.000
- Bilheteria (fim de semana de estreia): US$ 1.271.000
- Bilheteria total nos EUA: US$ 25.804.893
- Bilheteria mundial: US$ 27.944.525
Fonte: the-numbers.com
Com Freddy, Craven provou que a verdadeira inovação pode nascer até dos piores pesadelos — e que a imaginação, quando ousa, nunca dorme.

Pânico e o plot twist do empreendedorismo
Nos anos 1990, o terror parecia ter sido enterrado de vez. As telas estavam dominadas por continuações sem pé nem cabeça (literalmente?) – Halloween, Sexta-Feira 13 e até mesmo A Hora do Pesadelo já haviam se transformado em caricaturas de si mesmas.
Em outras palavras, não havia nada de novo, apenas uma repetição hedionda de fórmulas que já não assustavam nem divertiam mais.
Foi então que Wes Craven, fiel à sua natureza de reinventor, ressurgiu com Pânico, um filme que zombava do próprio gênero enquanto o ressuscitava. Com humor afiado, suspense real e um toque metaliguístico, Pânico expôs e criticou os clichês dos filmes de terror, transformando o espectador em cúmplice da brincadeira.
A ideia era simples, mas brilhante: um assassino que segue as “regras” do terror para matar, enquanto o público reconhece cada referência. O resultado foi um fenômeno que renovou o horror e deu origem a uma franquia duradoura, com novas continuações sendo lançadas até hoje — e outra prevista para o próximo ano.
Os Números do Pânico
- Orçamento de produção: US$ 15.000.000
- Bilheteria (EUA): US$ 103.046.663
- Bilheteria (Internacional): US$ 69.999.977
Fonte: the-numbers.com
Com Pânico, Craven provou que o medo também sabe rir de si mesmo — e, mesmo após décadas, continua ecoando nas salas de cinema.

Fonte: IMDb
Como se tornar um empreendedor serial à la Wes Craven
Ser um empreendedor serial à la Wes Craven é entender que o sucesso não vem de repetir fórmulas, mas de desafiar o previsível. Ou seja, com mentalidade criativa, disciplina, coragem e liderança visionária, você se torna protagonista da sua própria evolução constante — recriando histórias que o mercado ainda nem sabe que quer ouvir.
Mate seus monstros antigos
Todo serial entrepreneur sabe que nem todo projeto deve viver para sempre. Encerrar ideias que já não funcionam exige coragem e desapego, mas também abre espaço para o novo.
Assim como Craven matou seus próprios clichês, você precisa reconhecer quando uma criação se tornou refém do passado — e deixá-la descansar em paz.
Crie novos pesadelos
Transformar medo em movimento é o segredo da mentalidade criativa. Pois, cada problema, rejeição ou fracasso pode ser o roteiro do seu próximo sucesso. Wes Craven via o terror como catarse — uma forma de converter dor em arte.
Portanto, faça o mesmo: use as sombras do fracasso como combustível para criar algo que ninguém espera.
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Inove antes que o público se canse
A liderança visionária exige timing. Assim como Craven reinventou o medo quando o público já bocejava, antecipe tendências e mova-se antes que o mercado mude sozinho.
Como resultado, essa disciplina para inovar constantemente mantém viva a chama da evolução constante — e garante que, no seu filme, você nunca seja o personagem que morre primeiro.
Conclusão: O Retorno do Empreendedor Serial

Em resumo, ser um empreendedor serial é dominar a arte de morrer e renascer em cada projeto. É transformar o fracasso em continuação e o medo em bilheteria. Pois, no mundo dos negócios, o verdadeiro terror não é arriscar — é ficar preso ao mesmo roteiro enquanto o mercado muda de cena.
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