Quando embaixadores de marca surgem naturalmente como no caso da Liquid Death…
Ela começou como uma simples água enlatada. Hoje, a Liquid Death virou culto — com fãs tatuando seu logo, vestindo suas camisetas e gritando seu lema como se fosse religião. Mas o que explica esse fenômeno? E, mais importante: como replicar isso sem gastar fortunas com influenciadores?
Neste estudo de caso sobre a Liquid Death, você vai entender como uma marca criou um exército de embaixadores de marca fiéis, usando apenas identidade, ousadia e causa.
Então, se você ainda paga caro por atenção — ou nem sonha com um público engajado — este artigo vai te mostrar o poder do marketing de comunidade. E por que seus clientes podem (e devem) ser seus maiores porta-vozes.
O que São Embaixadores de Marca?
Embaixadores de marcas são pessoas que representam e promovem uma marca de forma positiva, ajudando a aumentar sua visibilidade, credibilidade e conexão com o público.
Ou seja, eles atuam como “porta-vozes” da marca, muitas vezes compartilhando experiências autênticas com os produtos ou serviços, seja online (como em redes sociais) ou offline (em eventos, por exemplo).
Existem dois tipos principais:
1. Embaixadores de Marca Formais (ou Contratados)
- São selecionados oficialmente pela empresa.
- Recebem remuneração ou benefícios para representar a marca.
- Podem ser influenciadores, celebridades ou até mesmo clientes fiéis com forte presença social.
- Participam de campanhas, eventos, lançamentos de produtos, etc.
Por Exemplo: Uma influenciadora digital contratada para ser o rosto de uma nova linha de cosméticos.
2. Embaixadores de Marca Informais (ou Orgânicos)
- São fãs reais da marca que promovem espontaneamente, sem contrato formal.
- Compartilham feedbacks, avaliações e recomendações genuínas.
- Podem ser convertidos em embaixadores formais, dependendo do engajamento.
Por Exemplo: Um cliente satisfeito que posta sobre um produto no Instagram e marca a empresa.
O Que Faz um Embaixador de Marca?
- Cria conteúdo promovendo produtos/serviços.
- Usa e recomenda a marca em seu dia a dia.
- Interage com o público, respondendo perguntas e gerando confiança.
- Ajuda a fortalecer a identidade e o posicionamento da marca.
Por Que Empresas Investem em Embaixadores de Marca?
- Credibilidade: Pessoas confiam mais em outras pessoas do que em publicidade direta.
- Alcance orgânico: A mensagem da marca se espalha de forma mais natural.
- Engajamento: Gera mais envolvimento com o público-alvo.
- Humanização da marca: Cria uma conexão emocional com a audiência.
Agora… imagine se sua marca conseguisse tudo isso sem pagar um centavo?
Esse é o caso da Liquid Death — que criou um exército de fãs apaixonados, embaixadores de marca que tatuam latas no corpo e espalham a mensagem como se fosse uma missão.
Vamos entender como ela fez isso?
Caso Liquid Death: A Marca que Vende Água como se Fosse Rock’n Roll
Quando alguém consegue vender água em lata como se fosse um produto revolucionário, você sabe que há mais do que marketing envolvido — há cultura de marca.
Pois, a Liquid Death não só redefiniu a forma de comunicar um item comum, como também mostrou ao mercado o poder de uma estratégia de branding ousada.
Da obscuridade ao culto: o nascimento da marca rebelde
A Liquid Death surgiu em 2017 com uma proposta tão simples quanto radical: vender água mineral em lata com estética de banda de heavy metal. Fundada por Mike Cessario, ex-diretor criativo da Netflix, a marca nasceu com o objetivo de satirizar o consumo de bebidas energéticas e ao mesmo tempo combater o uso excessivo de plástico.
Ou seja, desde o início, a proposta era clara: chocar, divertir e se posicionar contra o status quo. Uma construção de marca que unia propósito ambiental com personalidade agressiva — e funcionou.
Um posicionamento que atraiu seguidores (não só clientes)
Ao invés de buscar apenas consumidores, a marca focou em criar uma identidade de marca tão única que seus próprios compradores se tornassem promotores voluntários.
Dessa forma, o segredo do marketing da Liquid Death foi criar um universo visual e narrativo coeso, rebelde e provocativo — que ressoasse com nichos culturais específicos. A estratégia de branding ousada não era só uma fachada: era um convite a pertencer.
Em resumo, essa sensação de pertencimento é o que transforma consumidores comuns em verdadeiros embaixadores de marca.
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Quem são os embaixadores de marca da Liquid Death?
E então, quase como um movimento, surgiram os “missionários”. A marca conquistou pessoas que se identificavam com sua estética e propósito, e que passaram a promover a água como se fosse uma causa.
Entre eles:
- Atletas alternativos (como skatistas e lutadores de MMA)
- Tatuadores e artistas underground
- Comediantes com humor ácido
- Criadores de conteúdo irreverentes
- Pessoas comuns com espírito provocador
Esses embaixadores surgiram de forma orgânica, impulsionados por uma forte cultura de marca que não implorava por atenção — ela a merecia.
Pois, desde o início, a Liquid Death construiu uma identidade tão distinta e provocativa que atraiu naturalmente pessoas que se viam refletidas naquele estilo de vida rebelde, irônico e consciente.
Isto é, sem campanhas tradicionais, a marca viralizou ao apostar em conteúdo provocativo, sátiras publicitárias e uma comunicação absurdamente autêntica.
Logo, isso gerou uma reação em cadeia: fãs começaram a compartilhar por vontade própria, a interagir nos comentários como se fizessem parte de uma gangue e a criar conteúdo espontâneo — memes, vídeos, remixes e até tatuagens com o logo da marca.
Ou seja, ao invés de pagar para serem promovidos, a Liquid Death criou algo que as pessoas queriam fazer parte — ao ponto de tatuarem o logo no corpo, criarem performances bizarras em vídeos e tratarem a marca como uma verdadeira causa de vida.
Em síntese, o tipo de envolvimento que não se compra — se constrói.
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A Estratégia de Embaixadores de Marca da Liquid Death

Mais do que conquistar espaço nas prateleiras, a Liquid Death conquistou lugar nas conversas. E isso não foi por acaso.
Com uma estratégia de embaixadores extremamente bem planejada, a marca transformou sua comunicação em culto, sua audiência em defensores, e sua água… em símbolo de atitude.
Então, vamos aos pilares que sustentam esse sucesso.
Branding com personalidade forte (visual + verbal)
A base da estratégia de embaixadores começa com o óbvio: uma identidade única. Com latas que parecem cerveja artesanal e slogans que soam como letras de punk rock, a Liquid Death criou um universo simbólico coeso.
Logo, a estética é agressiva, irônica e exagerada — e isso não apenas atrai, como ajuda na construção de comunidade, pois oferece um senso claro de “nós contra eles”.
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O “Country Club” da contracultura
Um dos movimentos mais geniais da marca foi o lançamento do “Liquid Death Country Club” — um clube exclusivo (e gratuito) para quem quer se tornar parte oficial do movimento.
Os membros ganham uma jaqueta personalizada e se tornam embaixadores de marca oficialmente reconhecidos. Sendo assim, a construção de comunidade não é apenas simbólica, mas institucionalizada, criando lealdade e pertencimento.
Quer entender como isso funciona na prática? Então, acesse o clube oficial e venda sua alma para a água mais rebelde do mundo(por sua conta em risco):
liquiddeath.com/pages/sell-your-soul
Merchandising e lifestyle além da água
Outro ponto alto da estratégia de embaixadores foi entender que o produto vai além do líquido. Portanto, a marca investe pesado em camisetas, bonés, skates, fantasias e até colaborações com artistas.
Dessa forma, quando alguém veste Liquid Death, está dizendo algo sobre quem é — e isso é puro ouro para engajamento orgânico.
A marca, inclusive, alimenta esse ciclo incentivando conteúdo gerado pelos próprios fãs — que publicam vídeos, fotos e até memes envolvendo a marca, ampliando o alcance da mensagem sem investimento direto.
Em outras palavras, é o clássico marketing lifestyle: transformar o produto em estilo de vida. Pois, quando alguém veste Liquid Death, está dizendo algo sobre quem é — e isso é puro ouro para engajamento orgânico.
A causa: matar a sede e matar o plástico
Apesar do tom sarcástico, a causa é real. Logo, a marca se posiciona fortemente contra o uso de plástico, e promove o consumo consciente com latas 100% recicláveis.
Isso dialoga diretamente com seu público-alvo principal: uma mistura de millennials e da geração Z, jovens ecoconscientes que valorizam a sustentabilidade, mas não abrem mão de uma estética descolada e rebelde.
Ou seja, essa bandeira dá legitimidade à narrativa e reforça o engajamento de seus embaixadores de marca, que se veem promovendo algo com propósito. É um caso claro de storytelling de marca com impacto ambiental.
Uma linguagem que transforma o cliente em personagem
Por fim, a maneira como a marca fala com seu público é tão forte quanto seu visual. Pois, ela trata o consumidor como um guerreiro do bem-humorado absurdo — usando frases como “matar sua sede” ou “fazer pacto com a hidratação”.
Dessa forma, o tom irreverente reforça a construção de comunidade e fortalece o vínculo emocional, transformando simples compradores em protagonistas de um universo próprio. Tudo isso costurado por um storytelling de marca ousado, coerente e muito bem executado.
Conclusão: Embaixadores de Marca de Fieis

Em resumo, a Liquid Death prova que marcas não precisam gritar — basta pertencer. Quando identidade, causa e ousadia se encontram, surgem não só consumidores, mas seguidores fiéis.
Pois, em um mundo saturado de anúncios pagos, construir comunidade é o verdadeiro diferencial. No fim das contas, a pergunta é simples: sua marca seria tatuada por alguém?
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