Silhueta de uma mulher guerreira segurando uma garrafa de cerveja artesanal no topo de uma montanha ao pôr do sol, representando a força e a conquista da mulher empreendedora que transformaram o mercado da cerveja artesanal.

Empreendedora: Veja as 5 Mulheres Que Mudaram a Cerveja

Para comemorar o mês da empreendedora, nada melhor do que brindar com histórias que inspiram — e com cerveja feita por quem transformou a própria realidade. 

Por décadas, o mercado cervejeiro foi um território de vozes graves, barbas e calças. Mas esse roteiro está mudando. As mulheres estão abrindo barris, assumindo tornos e assinando rótulos com seus próprios nomes. 

Então, neste artigo, você vai conhecer três histórias que provaram que liderança também se fermenta. Três trajetórias de mulheres nos negócios que transformaram paixão em propósito e desafio em receita. 

Dia Mundial do Empreendedorismo Feminino 

Celebrado em 19 de novembro, o Dia Mundial do Empreendedorismo Feminino nasceu da ONU em 2014 para reconhecer mulheres que não apenas abrem empresas, mas abrem caminhos — transformando desafios em conquistas e negócios em legado. 

Mas, afinal, o que realmente significa empreendedorismo feminino? 

O que é Ser Uma Empreendedora? 

Ser empreendedora é muito mais do que abrir um negócio — é empreender caminhos onde antes só havia portas fechadas. É transformar incertezas em oportunidades, e cada “não” em impulso para criar o próprio “sim”.  

Em outras palavras, é fazer do propósito uma estratégia e da coragem, rotina. 

Qual o Perfil da Mulher Empreendedora? 

Segundo o DataSebrae , as empreendedoras brasileiras formam um grupo diverso e determinado. Em sua maioria, têm entre 30 e 49 anos, são chefes de domicílio e equilibram múltiplos papéis com coragem.  

Além disso, quase um terço possui ensino superior e busca, com estratégia e propósito, ampliar seu rendimento médio de R$ 2.867,00.

Imagem informativa com fundo rosa vibrante e ilustração de uma mulher confiante de braços cruzados. O texto explica dados sobre o perfil da mulher empreendedora no Brasil, destacando coragem, resiliência e autonomia, além de números sobre formalização, sociedade e representatividade racial.

Fonte: DataSebrae, 2025

Qual a Maior Dificuldade da Mulher Empreendedora? 

Antes de fermentar sonhos, cada empreendedora precisou destilar resistência. Os desafios femininos nos negócios vão muito além da gestão: envolvem enfrentar o preconceito, a falta de acesso a crédito, a invisibilidade e a sobrecarga diária.  

Ainda assim, entre metas e jornadas duplas, elas seguem transformando obstáculos em combustível — provando que a resiliência feminina é, muitas vezes, o maior ingrediente do sucesso.

Imagem com fundo rosa vibrante e ilustração de uma mulher em postura confiante. O texto destaca os desafios enfrentados pela mulher empreendedora, abordando sobrecarga, desigualdade, falta de reconhecimento e menor autoconfiança em comparação aos homens.

Fonte: DataSebrae, 2025

Exemplo de Empreendedoras Cervejeiras

Agora que você já conhece o perfil e as dificuldades de quem decide transformar propósito em negócio, vamos acompanhar três casos inspiradores de mulheres que fermentaram revoluções com coragem e visão.  

Pois, cada uma delas usou a cerveja artesanal como ferramenta de empreendedorismo feminino e abriu caminho em um mercado antes fechado. Você pode até não querer abrir uma cervejaria — mas vai, com certeza, se inspirar. 

Celeste Beatty — A mulher que Fermentou um Império 

Antes de abrir suas primeiras garrafas, Celeste Beatty aprendeu sobre o poder da comunidade ajudando a Ben & Jerry’s a administrar sua primeira loja parceira no Harlem, bairro de Nova York. 

Lá, ela percebeu que negócios locais podiam gerar impacto social e dar voz a quem antes era invisível. Inspirada por essa vivência, começou, nos anos 1990, a testar receitas de cerveja artesanal em seu pequeno apartamento com um kit caseiro, presente que estava esquecido no seu armário.  

O que nasceu de um kit esquecido no armário fermentou em propósito e em novembro de 2000 deu origem à Harlem Brewing Company, primeira cervejaria fundada e dirigida por uma mulher negra nos Estados Unidos. 

Como ser uma mulher empreendedora? 

Cada rótulo criado por Celeste é uma homenagem viva à história afro-americana e ao estilo animado do Harlem. Ou seja, mais do que uma mestre-cervejeira, ela se tornou uma empresária que entende que empreender é um ato de afirmação e pertencimento. Seu crescimento foi artesanal e paciente — fruto de reinvestimentos, sacrifícios pessoais e parcerias locais.  

Sem investidores milionários, Beatty construiu sua marca com autenticidade, e em 2016 alcançou um marco histórico: suas cervejas passaram a ser vendidas pela Walmart.  

Em outras palavras, hoje, com a Harlem Brew South, ela amplia seu legado cultural, mostrando que sucesso e propósito podem, sim, fermentar juntos.

Imagem com fundo em tom bege e ilustração sutil de barris de cerveja ao fundo. O texto conta a história da Harlem Brewing Company e sua fundadora Celeste Beatty, destacando como a cerveja artesanal se tornou um instrumento de união, aprendizado e fortalecimento comunitário. Simbolizando o que é ser empresária.

Fonte: Harlem Brewing Company

Lições de empreendedorismo feminino 

A jornada de Celeste Beatty mostra que o sucesso nasce quando coragem e propósito se encontram no mesmo copo. 

  • Reinvista em si mesma: Beatty começou com um kit caseiro e cresceu reinvestindo cada lucro, mantendo o controle sobre seu sonho. 
  • Crie a partir da sua herança: ela transformou a cultura e a memória do Harlem em diferencial competitivo e identidade de marca. 
  • Construa comunidade, não apenas mercado: ao fortalecer laços locais, ela provou que impacto social também gera valor econômico. 

No fim, sua história mostra que empreender é mais do que abrir negócios — é abrir caminhos que deixem sabor de legado.

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Shyla e Missy, as Mulheres que Reescreveram o Mapa da Cerveja Americana 

Shyla Sheppard e Missy Begay fundaram a Bow & Arrow Brewing Co., a primeira cervejaria dos Estados Unidos liderada por mulheres LGBTQIA+ e nativas americanas — e também o fruto de uma parceria que é, ao mesmo tempo, amorosa e empreendedora.  

A faísca dessa jornada começou em um pub de Palo Alto, quando Shyla, então estudante de economia em Stanford, provou uma hefeweizen e se perguntou: “Por que essa cerveja cheira a banana e cravo?” A curiosidade virou obsessão. Pois, ela mergulhou em livros, comprou um kit de um galão e começou a experimentar. 

Criada na Reserva Fort Berthold, Shyla herdou de sua avó o respeito pela terra e a crença de que tudo o que cresce deve devolver algo ao mundo. Como resultado, essa conexão profunda com suas raízes se tornou a base de sua filosofia de vida — e de negócio.  

Em 2013, movida por esse propósito, Sheppard começou a trabalhar seriamente no plano de negócios da Bow & Arrow, abandonando seu emprego em tempo integral para se dedicar de corpo e alma à nova jornada.  

Enquanto, Missy, médica e artista da Nação Navajo — e parceira de vida e de negócios —, trouxe o olhar sensível e estético que daria alma à marca. Entre rascunhos, receitas e burritos em Albuquerque, o casal transformou sonhos em barris.  

Em 2016, nasceu oficialmente a Bow & Arrow Brewing Co. — uma cervejaria que uniu amor, ancestralidade e propósito em cada gole. 

Quais são as qualidades de uma mulher empreendedora? 

No início, o preconceito foi o primeiro ingrediente da receita. “Levou tempo para sermos levadas a sério”,Shyla disse em uma entrevista. Em um setor majoritariamente masculino, elas precisaram provar excelência antes de provar originalidade.

Mas, com tempo e persistência, conquistaram respeito e puderam revelar sua essência: criar cervejas selvagens, fermentadas com leveduras locais e ingredientes indígenas — milho, abóbora, chá Navajo e o ancestral lúpulo neomexicanus. Cada garrafa é um tributo à terra e às tradições.  

Missy, responsável pelo branding, transformou a Bow & Arrow em uma experiência sensorial e espiritual: rótulos que contam histórias, ambiente acolhedor e estética inspirada no Monument Valley.  

Hoje, presença em festivais como o Coachella, a marca é reconhecida pela Forbes como uma “joia escondida de Albuquerque”. No entanto, para suas fundadoras, a verdadeira conquista é ter criado um espaço onde todos podem ser quem são — sem medo, sem disfarces.

Imagem com fundo bege e ilustração de uma mulher indígena estilizada, com barris de cerveja nas laterais. O texto apresenta o projeto Native Land, criado por Shyla Sheppard e Missy Begay, destacando a representatividade indígena e o impacto social do empreendedorismo feminino e queer na indústria da cerveja artesanal.

Fonte: Hop Culture

Ideias de empreendedorismo feminino   

A trajetória de Shyla e Missy mostra que o empreendedorismo feminino pode unir lucro, propósito e ancestralidade em um mesmo copo. 

  • Transforme sua origem em estratégia: suas raízes culturais se tornaram o DNA da marca, criando uma identidade única no universo da cerveja artesanal. 
  • Inovação vem de quem observa o óbvio com olhos novos: ingredientes locais e técnicas tradicionais renderam novos sabores e novas narrativas. 
  • Cresça sem perder o propósito: como verdadeiras guardiãs de tradição, elas provaram que negócios de causa também podem ser lucrativos. 

Em síntese, a Bow & Arrow não é só uma cervejaria — é um manifesto líquido de pertencimento e liberdade.

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TALEA Beer Co.: Mulheres que Reinventaram o Olhar Sobre a Cerveja Artesanal 

Tara Hankinson e LeAnn Darland se conheceram em uma startup de cerveja em Nova York e, em apenas três meses, perceberam que compartilhavam a mesma inquietação: o universo da cerveja artesanal ainda falava quase exclusivamente com os homens.  

Então, decidiram mudar o jogo — e assim nasceu a TALEA Beer Co., uma marca criada por mulheres, feita para todos. Tara, vinda do mundo do vinho e da hospitalidade, queria trazer a sofisticação das vinícolas para o copo.  

LeAnn, ex-oficial da Marinha e apaixonada pela bebida desde San Diego, uniu experiência técnica e espírito aventureiro. Inaugurada em 2021, no Brooklyn, a startup cervejeira nasceu com uma proposta ousada: unir sabor, design e inclusão — e provar que inovação também pode ser leve, colorida e feminina. 

O que uma empreendedora faz? 

Ser empresária não é apenas criar algo novo — é gerir, planejar e sustentar o crescimento com estratégia. Tara e LeAnn sabiam disso desde o início. Sendo assim, usaram economias próprias, apoio familiar e investidores-anjo para lançar a marca, mas, em vez de abrir mão do controle, recorreram a um empréstimo SBA 7(a), destinado a pequenas empresas.  

Como resultado, essa decisão lhes deu autonomia financeira para investir em equipamentos e expansão sem comprometer a identidade da TALEA. Mesmo durante a pandemia, seguiram firmes: abriram o primeiro bar em 2021 e, desde então, já geraram dezenas de empregos e uma produção de milhões de pints anuais.  

Hoje, são mulheres de sucesso que provaram que propósito e lucro podem — e devem — caminhar juntos.

Imagem com fundo bege e ilustração de uma mulher loira em traje executivo, posicionada entre dois barris de cerveja. O texto explica como a instituição financeira Pursuit ajudou as fundadoras da TALEA Beer Co. a expandirem seu negócio por meio de crédito e capacitação, mostrando o papel ativo da empreendedora na gestão e crescimento sustentável.

Fonte: Pursuit Lending

Mentoria para empreendedorismo feminino 

A trajetória da TALEA mostra que o verdadeiro empreendedorismo nasce quando estratégia e sensibilidade dividem o mesmo copo. 

  • Transforme frustração em oportunidade: o incômodo com o marketing masculino do setor virou o ponto de partida da marca. 
  • Planeje o crescimento desde o início: um financiamento consciente é o que garante que o sonho não se dilua no primeiro obstáculo. 
  • Mantenha o controle e o propósito: recusar capital em troca de autonomia foi o segredo para preservar a essência da TALEA. 

No fim, Tara e LeAnn provaram que ser empresária é saber quando brindar — e quando dizer não — para proteger o sabor do próprio legado.

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Conclusão: Inspire-se em Quem Fez da Resistência um Brinde 

Em resumo, ser uma mulher empreendedora é transformar resistência em receita e propósito em produto. É fazer da coragem uma marca registrada — e provar que, quando o copo está meio cheio, é porque ela mesma o encheu.

Essas cervejeiras não criaram apenas negócios — criaram novos sabores de liberdade. 

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