Michael Scott surpreso ao ver papéis pegando fogo sobre a mesa de escritório, simbolizando falhas na Gestão Administrativa

Gestão Administrativa: Aprenda com os Erros de Michael Scott

Michael Scott, o gerente mais amado e desastroso da história das séries, é uma aula prática de gestão administrativa ao contrário. Em vez de liderar com clareza, ele tropeça em todos os erros clássicos de gestão. 

Então, neste artigo, vamos mostrar como cenas hilárias (e constrangedoras) de The Office escondem lições valiosas para qualquer empreendedor que quer evitar uma empresa tóxica, improdutiva e perdida. 

Spoiler: rir é permitido, mas não repita nada disso com seu time. 

O que é Gestão Administrativa? 

Gestão administrativa é o conjunto de práticas e processos usados para planejar, organizar, dirigir e controlar uma organização. Ou seja, ela garante que todas as áreas funcionem de forma integrada, buscando eficiência, produtividade e o alcance dos objetivos estratégicos da empresa. 

O que é Gestão Administrativa à la Michael Scott? 

The Office é uma série de televisão americana no estilo mockumentary, baseada no original britânico criado por Ricky Gervais e Stephen Merchant. Adaptada por Greg Daniels para a NBC, a versão americana retrata o cotidiano da Dunder Mifflin Paper Company, uma empresa fictícia de papel localizada em Scranton, Pensilvânia.  

A série foi ao ar entre 2005 e 2013, somando nove temporadas e 201 episódios, com um elenco icônico que inclui Rainn Wilson, John Krasinski, Jenna Fischer e Steve Carell no papel do inesquecível Michael Scott — o gerente mais desastrado da televisão. 

Embora Michael Scott seja uma figura cômica, suas atitudes mostram, na prática, como não ser um mau gestor. Pois, ao analisar situações que extrapolam o bom senso, podemos extrair ensinamentos reais sobre liderança e organização.  

Então, a seguir, você confere uma lista de episódios de The Office que ilustram erros de gestão administrativa comuns — e perigosos — que todo empreendedor deveria evitar. 

1. Decisões baseadas em emoção (e não em dados) 

Episódio: T2E5 – “Halloween” 

Em pleno dia das bruxas, Michael Scott está prestes a viver seu pior pesadelo: como tomar decisões difíceis na empresa. Ele teve o mês inteiro para escolher quem seria demitido, mas empurrou a responsabilidade com a barriga, preso ao desconforto emocional e à indecisão.  

No entanto, quando o prazo se esgota, Michael ainda não tem coragem de agir com clareza. 

Em vez de aplicar critérios de avaliação de desempenho profissional, ele sai perguntando aos próprios funcionários quem deveria ser cortado, criando insegurança geral.  

Inicialmente escolhe Creed, mas este o convence a mudar de ideia — e, sem qualquer lógica ou planejamento, Devon, que ninguém sabe de onde surgiu, acaba sendo desligado. Um retrato clássico de gestão administrativa levada pela emoção, não pela razão. 

Erro de gestão: Tomar decisões sensíveis sem planejamento ou objetividade. 

Esse tipo de postura, embora comum, é extremamente prejudicial. Pois, quando o líder ignora dados e critérios claros, cede ao favoritismo ou à pressão emocional, coloca toda a equipe em risco.  

Além disso, erros na demissão de funcionários afetam diretamente a confiança, o clima organizacional e até a reputação da empresa. 

O que aprender: 

  • Evite decisões de impacto no calor da emoção. 
  • Ter critérios claros (desempenho, comportamento, metas) evita injustiças. 
  • Não transfira sua insegurança para a equipe. 

Reflexão: Você tem um processo claro para avaliar desempenho e tomar decisões difíceis na empresa — ou improvisa conforme o humor do dia?

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2. Falta de transparência com a equipe

Episódio: T6E10 – “Murder” 

Ao invés de encarar de frente a notícia de que a filial poderia fechar, Michael Scott escolhe o caminho da distração: propõe um jogo de assassinato fictício no escritório, chamado Belles, Bourbon e Bullets.  

Enquanto o time tenta entender se vai ficar desempregado, ele finge que está tudo bem — com sotaque sulista e fantasia. 

A situação beira o absurdo e revela um problema sério de gestão administrativa: a total falta de comunicação clara com a equipe. Pois, até mesmo Jim, que era co-gerente na época, se mostra incomodado com a infantilização do momento.  

Em resumo, ao tentar evitar o pânico, Michael só aumenta a ansiedade coletiva — e perde credibilidade. 

Erro de gestão: Esconder informações importantes prejudica a confiança e mina a moral da equipe. 

A ausência de comunicação interna nas empresas abre espaço para rumores, insegurança e queda de produtividade. Em outras palavras, um dos maiores erros de liderança e comunicação é subestimar a maturidade do time — ou, pior, tratar os colaboradores como incapazes de lidar com a realidade.  

Como resultado, isso corrói o engajamento e impede decisões colaborativas. 

O que aprender: 

  • Transparência estratégica é sinal de respeito. 
  • Equipes maduras entendem riscos e podem contribuir com soluções. 
  • Liderança frágil evita conversas difíceis, mas líderes fortes as encaram. 

Reflexão: Quando algo importante acontece, sua equipe descobre por você ou pelo boato? 

3. Criar um ambiente tóxico (mesmo sem intenção)

Episódio: T3E1 – “Gay Witch Hunt” 

Michael é mestre em transformar a Dunder Mifflin em um verdadeiro campo minado emocional — seja com boatos, ofensas “sem querer querendo” ou confusões que começam como piada e terminam em crise. 

Mas, talvez, o exemplo mais clássico tenha acontecido no episódio “Gay Witch Hunt”. Pois, na tentativa desastrosa de ser “moderno e inclusivo”, Michael expõe Oscar publicamente ao forçá-lo a revelar sua orientação sexual — e ainda sela a cena com um beijo totalmente forçado, diante de todo o escritório.  

Ou seja, é o tipo de situação que mostra, sem filtro, como ações mal calculadas podem transformar a gestão administrativa em um desastre emocional coletivo. 

Erro de gestão: Falta de preparo para lidar com diversidade e inclusão. Expor colaboradores, mesmo sem maldade, gera trauma e desengajamento. 

Além de constrangedor, esse tipo de atitude contribui para a criação de um ambiente de trabalho tóxico, onde o respeito e a confiança são corroídos por atitudes invasivas. 

Muitas vezes, líderes acreditam que estão sendo “descontraídos”, mas acabam ignorando completamente como evitar clima organizacional ruim — o que compromete produtividade e bem-estar. 

O que aprender: 

  • Inclusão exige preparo e escuta, não piadas constrangedoras. 
  • Nunca exponha a vida pessoal de alguém sem consentimento. 
  • Treinamentos sobre diversidade não são “mimimi”, são cultura. 

Reflexão: Você está criando um ambiente onde as pessoas se sentem seguras para ser quem são?

Veja também a cultura organizacional tóxica e evite ser o capitão pátria da sua empresa!

4. Falta de preparo em gestão de crises

Episódio: T5E15 – “Stress Relief (Parte 2)

Quando um simulado de incêndio, provocado pelo Dwight, sai do controle, Michael faz exatamente o oposto do que se espera de um líder: entra em pânico, grita “cada um por si”, arremessa uma copiadora pela janela e tenta “salvar” Stanley enfiando uma carteira em sua boca durante um ataque cardíaco. 

A cena é hilária — mas também assustadora. Ela mostra o total despreparo em gestão administrativa quando surgem situações de risco real. Pois, em vez de acalmar o time e organizar uma resposta, Michael alimenta o caos, tornando-se parte do problema. É um exemplo clássico do que não fazer em uma crise. 

Erro de gestão: Não ter protocolos de crise e piorar o caos com reações impulsivas. 

Em contextos empresariais, a ausência de planejamento e reação emocional exagerada agravam qualquer problema. Dessa forma, a falta de gestão de crises nas empresas pode colocar pessoas, processos e a imagem do negócio em risco.  

Ou seja, o líder que não sabe como agir em momentos de crise transmite insegurança — e isso desestabiliza toda a equipe. 

O que aprender: 

  • Crises exigem liderança calma, planejamento e comunicação. 
  • Ter um plano de emergência é mais importante do que parecer no controle. 
  • O líder define o tom emocional da equipe — para o bem ou para o caos. 

Reflexão: Se algo desse errado agora, você teria um plano — ou causaria mais pânico? 

5. Resistência a mudanças e novas tecnologias 

Episódio: T4E3 – “Dunder Mifflin Infinity” 

Quando Ryan, então CEO, propõe uma transformação digital na Dunder Mifflin, trazendo BlackBerrys e um novo sistema de pedidos online, Michael rapidamente se sente ameaçado. Influenciado por boatos de que o plano serviria para eliminar os mais velhos, ele reage com ironia, desdém e… cestas de presente. 

Então, na tentativa de mostrar que a conexão humana vale mais que qualquer clique, ele e Dwight partem para reconquistar clientes à moda antiga. O resultado é um fracasso atrás do outro.  

E quando Michael finalmente tenta usar um GPS, acaba dirigindo até um lago  literalmente, culpando a tecnologia pelo acidente. Em suma, é um retrato cômico (e trágico) de pura resistência à inovação. 

Erro de gestão: Apego ao passado e resistência ao que é novo. 

Essa rejeição de novas tecnologias na empresa não só impede o crescimento, como também isola o negócio das necessidades atuais do mercado. Enquanto o mundo avança, empresas presas ao “jeito antigo” perdem competitividade, relevância e até clientes.  

Portanto, saber como adaptar sua empresa ao digital deixou de ser opcional — é sobrevivência. 

O que aprender: 

  • A tecnologia não é sua inimiga — é sua aliada para escalar. 
  • Empatia e contato humano são importantes, mas não bastam sozinhos. 
  • Atualizar-se é parte da sobrevivência empresarial. 

Reflexão: Você está preso a velhas fórmulas ou adaptando sua empresa para o futuro?

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Conclusão: Gestão Administrativa de Verdade

Michael Scott ao lado de quadro branco com tópicos sobre liderança, apontando para as palavras “Teach”, “Motivate” e “Inspire”, com expressão surpresa, representando as lições de Gestão Administrativa

Os tropeços de Michael Scott podem render boas risadas, mas também mostram o impacto negativo de decisões equivocadas na gestão administrativa. Isto é, liderar exige preparo, comunicação clara, adaptação e equilíbrio emocional.  

Afinal, aprender com esses erros é essencial para construir equipes engajadas e empresas preparadas para crescer de forma sustentável. 

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