Lata de Red Bull estilizada como uma caixa de som, posicionada contra um fundo azul com asas em grafite nas cores vermelho, branco e azul, representando a campanha de marketing cultural da Red Bull.

Marketing Cultural: Descubra o Segredo da Red Bull

Está difícil divulgar seu negócio sem parecer mais do mesmo? Você investe em anúncios, posta nas redes, distribui panfletos, mas nada gruda? Talvez esteja faltando criar uma conexão real e o marketing cultural pode te levar ela. 

A Red Bull entendeu isso cedo e, com a Red Bull Music Academy, transformou a marca em um ícone da cultura urbana, impulsionando artistas locais, criando experiências únicas e aumentando suas vendas de forma indireta.

Então, neste artigo, você vai descobrir como divulgar seu negócio usando estratégias que vão além da publicidade tradicional — estratégias que ressoam na alma do seu público e geram impacto duradouro. 

O que é Marketing Cultural

Marketing cultural é uma estratégia que associa marcas a projetos culturais, como shows, filmes, exposições ou festas tradicionais, com o objetivo de promover seus produtos ou valores de forma mais próxima do público.

Ou seja, ele conecta empresas à cultura local ou nacional, gerando engajamento, identificação e valor de marca ao apoiar manifestações artísticas que fazem parte do dia a dia das pessoas. 

Benefícios do Marketing Cultural 

Mais do que uma ação institucional, o marketing cultural pode ser uma poderosa ferramenta para alavancar resultados concretos de marketing e vendas. 

  • Atrai leads qualificados por meio de ações segmentadas 
  • Aumenta o alcance e o tráfego com ativações criativas 
  • Potencializa vendas ao associar a marca a experiências positivas 

Gráfico em formato de círculo dividido em cinco partes coloridas, mostrando como a Promoção artística conecta marcas e pessoas através de leads, vendas, engajamento, fidelização e identidade da marca.

Exemplo de Marketing Cultural: Red Bull Music Academy 

Em 1998, a Red Bull deu asas à música criando o Red Bull Music Academy. Um projeto global criado com o objetivo de apoiar e impulsionar talentos musicais ao redor do mundo. 

Dessa forma, a cada edição, artistas, produtores e DJs eram selecionados para participar de workshops, palestras e colaborações com grandes nomes da música, em cidades diferentes do planeta.  

Ou seja, a ideia era simples, se aproximar do público através da música, conectando-se com artistas e redefinindo o marketing cultural como um movimento autêntico, não apenas uma jogada publicitária. 

Estrutura da RBMA: 

  • Workshops transformadores: Grandes nomes da música compartilhando suas histórias. 
  • Festivais imersivos: Performances que iam além do palco, criando experiências inesquecíveis. 
  • Colaborações únicas: Cerca de 60 artistas escolhidos anualmente para criar músicas que ecoavam pelo mundo. 

Por que o marketing cultural é a arma secreta das marcas

Em outras palavras, a Red Bull percebeu rápido o que muitos ignoravam: músicos e artistas são atalhos baratos para obter autenticidade sem gastar fortunas. Basta dar uma volta por qualquer festival ou abrir o Instagram para ver como isso funciona.  

Mas a marca de energéticos foi além. Pois, em vez de simplesmente usar artistas como peças de marketing, ela reinvestiu na cultura e colaborou de forma autêntica, criando um movimento que fortaleceu sua imagem sem explorá-los.  

O diferencial da RBMA? Não esperar retorno imediato em vendas. Pois, era um projeto de longo prazo, pensado para conscientizar, criar experiências e posicionar a marca como um verdadeiro apoiador da cena cultural. Ou seja, uma estratégia que, considerando o investimento massivo, fazia todo o sentido.

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Marketing Cultural como Passaporte Global 

A Red Bull Music Academy (RBMA) nasceu em Berlim, mas logo se espalhou pelo mundo, levando música, arte e cultura a cidades estratégicas.  

De Melbourne a Nova York, passando por Tóquio, a marca ampliou seu alcance, criando um cenário onde artistas emergentes encontraram espaço para expressar sua voz — e a Red Bull reforçou sua imagem como uma apoiadora da cultura urbana autêntica. 

Exemplos de cidades-sede e o impacto cultural em cada uma: 

  • Berlim, 1998: Em um galpão reformado na zona leste da cidade, artistas se reuniram para colaborar em estúdios personalizados e assistir a palestras icônicas, como, por exemplo, a de Jeff Mills, um dos pioneiros do techno de Detroit. 
  • Dublin, 2000: Durante duas semanas, a Sound Factory 106.8 FM — a primeira estação legal de música eletrônica da Irlanda — transmitiu sets, entrevistas e performances ao vivo. O que consolidou a RBMA como uma plataforma de conscientização do público-alvo. 
  • Turnê Mundial, 2011: Concertos exclusivos, workshops, instalações de arte e festas em cidades estratégicas ao redor do mundo, expandindo a presença da Red Bull em mercados culturais emergentes. 

Red Bull Fazendo Marketing Cultural em São Paulo 

2002 — O Ritmo da Periferia 

Na primeira passagem exclusiva da Red Bull Music Academy por São Paulo, a marca escolheu o samba e a percussão como protagonistas.  

Dessa forma, aos domingos, músicos locais se reuniam em Pinheiros para improvisar jams de percussão, resgatando ritmos tradicionais e criando um ambiente onde a música brasileira pulsava sem filtros. 

Ou seja, a proposta não era apenas tocar — era contar histórias por meio da música, criando um elo entre a marca e a cena artística local, como todo marketing cultural deve ser. 

2017 — A Voz da Resistência 

Em 2017, a Red Bull retornou à cidade e teve como destaque a exposição Racionais MC’s: Três Décadas de História. O grupo, símbolo da luta e voz das periferias, celebrou suas três décadas de trajetória, revisitando momentos marcantes através de fotos, vídeos e músicas que capturavam o impacto da sua mensagem.  

Portanto, para a Red Bull, apoiar a exposição não foi apenas um evento isolado. Foi um movimento estratégico que consolidou a marca como aliada da cultura urbana brasileira, um posicionamento que vai além da música e toca em questões sociais profundas. 

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Quando o Marketing Cultural se Reinventa e Continua Vivo 

Em 2019, a marca de energético encerrou a Red Bull Music Academy, marcando o fim de uma era que a consolidou como referência em marketing cultural.  

Mas isso não significa que ela parou de investir em cultuar. Porém, o foco agora é um reposicionamento estratégico, com projetos locais geridos por escritórios regionais, mantendo o apoio a artistas e ampliando vozes da cultura urbana.  

Além disso, o legado da Red Bull Music Academy seguiu vivo, por exemplo, em plataformas como a Red Bull Radio, que continua transmitindo músicas e entrevistas, e o RBMA Daily, que se tornou um acervo cultural repleto de histórias, conteúdos exclusivos e memórias que eternizam a essência da RBMA como um marco cultural.

Infográfico destacando três empresas que transformaram cultura em estratégia de marketing: Zappos, Nike e Patagonia, com fundo em degradê azul e logo da Zenivox na base.

Como Divulgar seu Negócio com Marketing Cultural 

O marketing cultural para negócios vai além de campanhas tradicionais. Ele cria experiências que conectam marcas ao público de forma autêntica, gerando identificação e posicionando a empresa como um agente cultural relevante.  

Mas como aplicar essa estratégia de forma prática? Vamos conferir: 

1. Identificar um movimento cultural relevante para o seu público 

Antes de pensar em campanhas, é essencial entender quais movimentos culturais ressoam com seu público-alvo. Então, pode ser a música local, arte de rua ou eventos comunitários.  

Isto é, ao alinhar sua marca com essas causas, você fortalece sua imagem e atrai clientes que se identificam com o propósito.  

Isso não apenas cria um elo emocional com o público, mas também posiciona sua marca como uma participante ativa na construção da cultura local. 

2. Criar experiências que vão além do produto 

O marketing cultural é mais impactante quando cria experiências que tocam o público e geram lembranças duradouras.  

Então vale a pena investir em:  

  • Workshops e eventos temáticos, que por exemplo, conectam a marca ao universo cultural. 
  • Instalações interativas que contam uma história ligada ao propósito da empresa. 
  • Colaborações artísticas que elevam a marca a um novo patamar de reconhecimento. 

3. Apoiar artistas e criadores locais

Investir em talentos emergentes gera visibilidade para a marca e abre portas para novas conexões culturais. Então, em vez de apenas promover produtos, promova pessoas e histórias.  

Pois, esse apoio estratégico não apenas divulga seu negócio, mas também o posiciona como um aliado da cultura local. 

Além disso, convidar esses artistas para eventos da sua empresa ou destacá-los em ações no Instagram pode ser uma forma poderosa de ampliar a visibilidade de ambos os lados.  

Afinal, essa estratégia não só fortalece a conexão com a comunidade, mas também gera conteúdos autênticos que humanizam sua marca.

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Conclusão: Por Que Marcas Investem Em Marketing Cultural

Palco de show vazio com instrumentos musicais e iluminação em tons de roxo e laranja, representando o impacto do marketing cultural na criação de experiências marcantes.

 Em resumo, o marketing cultural vai além da venda — ele conecta marcas a movimentos autênticos, cria experiências memoráveis e deixa um legado que ressoa no público.  

Pois, quando alinhado a um propósito verdadeiro, ele não apenas atrai clientes, mas transforma a marca em uma referência cultural, reforçando sua relevância de forma duradoura. 

Quer levar sua marca a outro nível? Na Zenivox, criamos estratégias que capturam atenção, despertam emoções e impulsionam resultados.  

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