Como o gerenciamento de riscos protege sua empresa de decisões que fogem ao seu controle
Em um mundo onde o imprevisível dita as regras, os empreendedores brasileiros enfrentam ameaças externas que fogem completamente ao seu controle. É como ter que matar um leão por dia.
De repente, uma decisão lá fora — como o tarifaço do Trump contra o Brasil — pode minar exportações inteiras. Enquanto, aqui dentro, o aumento do IOF torna o crédito mais caro, travando planos de crescimento.
Logo, o chão treme e nem sempre há aviso prévio. É aí que o gerenciamento de riscos deixa de ser teoria e vira questão de sobrevivência. Então, neste artigo, você vai aprender como transformar crise em estratégia — e ameaça em solução. Siga lendo.
O que é Análise SWOT?
A análise SWOT é uma ferramenta clássica e prática para entender o cenário estratégico de um negócio. Pois, ela ajuda empreendedores a identificar onde estão fortes, onde precisam melhorar, e o que pode impulsionar ou ameaçar seu crescimento.
- Strengths (Forças): vantagens internas e diferenciais competitivos.
- Weaknesses (Fraquezas): limitações internas que exigem atenção.
- Opportunities (Oportunidades): chances externas que podem ser exploradas.
- Threats (Ameaças): fatores externos que representam riscos ao negócio.
Hoje, vamos focar especialmente na letra “T” da análise SWOT — as ameaças externas, que fogem completamente do controle direto do empreendedor.
Ou seja, tudo que é de fora da empresa. Que muitas vezes aparecem sem aviso, e que podem abalar desde o faturamento até a continuidade do negócio.
Logo, essas ameaças externas podem incluir crises econômicas, mudanças fiscais, instabilidade política ou tarifas internacionais — como o tarifaço do Trump contra o Brasil. Também entram nessa lista eventos como o aumento do IOF, por exemplo, que elevam o custo de operação de uma hora para outra.

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O que é Gerenciamento de Riscos?
O gerenciamento de riscos é a prática de identificar, analisar e responder a possíveis eventos que podem prejudicar o seu negócio. Então, em vez de reagir no susto, o empreendedor se antecipa aos problemas e constrói rotas de proteção. Isso torna a empresa mais preparada e resiliente.
Benefícios do gerenciamento de riscos
Ao aplicar o gerenciamento de riscos, o empreendedor ganha tempo, reduz danos e posiciona seu negócio de forma estratégica. Isso é fundamental para o controle de problemas e para decisões com base em análise de riscos.
- Antecipação de problemas
- Tomada de decisões com base em dados
- Menos prejuízos em crises
- Mais confiança para investidores e parceiros
- Reação rápida em momentos críticos
Gerenciamento de riscos + análise SWOT
Na análise SWOT, as ameaças representam riscos externos que podem comprometer os resultados da empresa. Então, é aí que entra o gerenciamento de riscos para empreendedores: ele transforma o diagnóstico da SWOT em ação concreta.
Ou seja, atua diretamente na gestão de ameaças externas e ajuda a manter o controle em tempos de instabilidade.
Na prática, o gerenciamento de riscos começa com a análise: mapear o que pode dar errado, avaliar a gravidade e a probabilidade de cada ameaça e, então, construir respostas.
Como resultado, ele propõe planos de ação, alternativas logísticas, ajustes financeiros e até mudanças estratégicas antes que o problema aconteça.

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O Tarifaço e o Aumento do IOF como Ameaças Externas
Tanto o tarifaço do Trump quanto o recente aumento do IOF representam claros exemplos de ameaças externas. São medidas tomadas fora do controle dos empreendedores, mas que provocam efeitos diretos e muitas vezes imediatos nos custos, lucros e estratégias de negócio.
Como o tarifaço de Trump afeta empresas brasileiras
No começo do mês, o presidente americano, Donald Trump, impôs tarifas de 50% sobre exportações brasileiras, com início previsto para 1º de agosto. A justificativa foi de que o Brasil adotava práticas comerciais desvantajosas para os EUA, apesar de os próprios EUA manterem superávit comercial com o Brasil.
Em outras palavras, usando uma retórica de segurança nacional, Trump legitimou a medida e elevou as tensões.
Além disso, ele vinculou publicamente o tarifaço ao julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro no STF, classificando o processo como uma “witch hunt” (caça às bruxas) e exigindo seu encerramento — um movimento que politizou ainda mais o cenário da guerra comercial Brasil-EUA.
Impacto nas Empresas Brasileiras que Exportam para os Estados Unidos
A medida pode afetar diretamente setores como a exportação de aço e alumínio, além de produtos agrícolas e industriais. Ou seja, podem reduzir a competitividade das empresas brasileiras no mercado norte-americano, forçando renegociação de contratos, reajustes de preços e até perdas de mercado.
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O aumento do IOF e o custo invisível para os negócios
O IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) é um tributo federal cobrado sobre empréstimos, câmbio, seguros, investimentos e operações com cartão de crédito internacional.
Dessa forma, ele afeta diretamente o custo de transações financeiras realizadas por pessoas físicas e empresas. Com base nisso, o recente aumento do IOF anunciado pelo governo elevou o custo dessas operações.
- Aportes em VGBL: passou a incidir IOF de 5% sobre aportes mensais acima de R$ 300 mil (e R$ 600 mil a partir de 2026).
- Cartão de crédito e débito internacional: alíquota elevada de 3,38% para 3,5%.
- Crédito para empresas: nova alíquota de 0,38%, inclusive para o Simples Nacional.
- Cotas de FDICs: aquisição primária com IOF fixo de 0,38%.
Como o aumento do IOF impacta os empreendedores?
Para os pequenos e médios negócios, esses ajustes representam aumento direto no custo do dinheiro. Pois, o aumento IOF afeta tanto investimentos quanto o crédito para empresas, reduzindo a margem de manobra financeira.
Portanto, esse novo cenário pode pressionar o caixa, dificultar investimentos e encarecer o crescimento a médio e longo prazo.
Estratégias de Gerenciamento de Riscos Externos

Diante de eventos inesperados, como o aumento do IOF ou o tarifaço do Trump, é essencial desenvolver estratégias de gerenciamento de riscos que ajudem sua empresa a navegar com mais segurança.
Então, a seguir, veja como lidar com ameaças externas por meio de ações práticas e preventivas.
Avaliação de fornecedores e mercados alternativos
Uma das estratégias de gerenciamento de riscos mais eficazes é diversificar suas fontes de suprimento e canais de venda.
Afinal, ao identificar fornecedores alternativos e explorar novos mercados, o empreendedor reduz a exposição a restrições comerciais ou choques externos, mantendo a operação ativa mesmo em meio à crise.
Redução de dependência de crédito externo
Outro passo importante na gestão em cenário de crise é diminuir a dependência de linhas de crédito sujeitas à variação de taxas e tributos, como o IOF. Isto é, fortalecer o capital de giro próprio ou buscar opções locais pode ser decisivo para manter o negócio saudável em tempos turbulentos.
Precificação adaptável para variações macroeconômicas
Empresas que operam com margens rígidas sentem mais os impactos de mudanças fiscais e cambiais. Por isso, é essencial adotar uma precificação estratégica que possa ser ajustada conforme o cenário.
Em resumo, essa prática faz parte de qualquer plano de contingência empresarial eficiente e evita prejuízos inesperados.
Planejamento de cenários: o que fazer se o dólar disparar? Se os juros aumentarem mais?
Elaborar simulações com diferentes cenários econômicos é uma das estratégias de gerenciamento de riscos mais valiosas.
Pois, ao antecipar possíveis variações no câmbio, juros ou tributos, você constrói um plano de contingência empresarial sólido, reduzindo surpresas e ampliando sua capacidade de resposta em tempos críticos.
Como Prevenir Surpresas com um Sistema de Gerenciamento de Riscos
A prevenção de riscos começa antes da crise bater na porta. Logo, um sistema de gerenciamento de riscos bem estruturado permite identificar sinais de alerta com antecedência e agir com agilidade.
Então, para isso, uma dica prática é criar um comitê interno ou manter um processo contínuo de monitoramento dos principais riscos que envolvem a operação da empresa.
Além disso, utilizar ferramentas de monitoramento de riscos, como a matriz de risco, o radar PESTEL ou alertas automatizados de mercado, ajuda a transformar dados em decisões.
Em suma, são soluções simples, mas poderosas, que fornecem clareza diante da incerteza.
Mais do que processos, é essencial construir uma cultura de análise de risco dentro da organização. Isso significa envolver diferentes áreas — financeiro, marketing, operações, logística — na identificação e resposta a possíveis ameaças.
Como resultado, quando todos pensam em gerenciamento de riscos, a empresa se torna mais adaptável, resiliente e preparada para o que vier.
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Conclusão: O Futuro É de Quem Entende o Gerenciamento de Riscos

Em resumo, ao longo do texto, vimos como a análise SWOT e o gerenciamento de riscos ajudam a enfrentar as ameaças externas com inteligência. Ou seja, risco não significa fracasso, significa escolha. Decisão.
Então, agora é sua vez: pegue papel, lápis (ou planilha!) e faça uma análise SWOT realista. Seu negócio agradece por cada ameaça transformada em ação estratégica.
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